O que é manutenção preventiva?

Manutenção preventiva é uma prática essencial para garantir o funcionamento contínuo e confiável dos sistemas de informação em empresas. Esta técnica consiste em realizar inspeções, limpezas, ajustes e substituições de peças de forma programada, antes que ocorram problemas que possam comprometer o desempenho do equipamento.

Na área de Tecnologia da Informação (TI), a manutenção preventiva refere-se a um conjunto de práticas e ações planejadas com o objetivo de evitar falhas e problemas futuros nos sistemas, hardware e software de uma organização.

Com o avanço da tecnologia e a dependência cada vez maior desses sistemas, é fundamental adotar medidas que evitem falhas e interrupções no ambiente corporativo. Esta estratégia tem se tornado cada vez mais comum em empresas de diferentes setores, desde a indústria até o comércio.

A manutenção preventiva age com o objetivo de garantir a continuidade e a confiabilidade das operações de TI, minimizando as possíveis interrupções e prevenindo a degradação do desempenho dos sistemas. Ela contribui para que as operações de uma empresa sejam mais eficientes, o que, por consequência, aumenta a produtividade das organizações.

Algumas práticas de manutenção preventiva incluem atualização de software,backup regular, monitoramento de rede, testes de segurança, entre outros.

Neste artigo, vamos explicar de forma detalhada o que é a manutenção preventiva, apresentar exemplos de sua aplicação e mostrar como implementá-la na sua empresa.

Qual o objetivo da manutenção preventiva?

A Manutenção Preventiva em TI é uma prática estratégica que tem como principal objetivo evitar falhas nos sistemas ou equipamentos antes que elas ocorram.

Além de evitar paradas não programadas, a manutenção preventiva também contribui para aumentar a vida útil dos equipamentos e reduzir os custos com manutenção corretiva, que ocorre para reparar problemas que já tenham acontecido.

Ela é um componente essencial para qualquer empresa que busca maximizar a eficiência e a durabilidade de seus ativos tecnológicos, minimizando assim os riscos de interrupções inesperadas que possam comprometer o andamento das operações.

Alguns dos principais objetivos da manutenção preventiva na área de TI são:

1. Redução de falhas e interrupções: um dos principais objetivos da manutenção preventiva é reduzir o número de falhas e interrupções no sistema. Isto é conseguido através da identificação e correção de pequenos problemas antes que eles se tornem grandes o suficiente para causar uma falha completa.

2. Economia de custos: a manutenção preventiva pode resultar em economia de custos a longo prazo. Embora possa haver um custo inicial para implementar um programa de manutenção preventiva, no longo prazo, pode-se economizar evitando reparos caros e tempo de inatividade.

3. Prolongamento da vida útil do equipamento: a manutenção preventiva também visa prolongar a vida útil do equipamento. Ao manter o equipamento em condições ideais de funcionamento, é possível prolongar a sua funcionalidade e obter um maior retorno sobre o investimento.

4. Melhoria do desempenho do sistema: outro importante objetivo da manutenção preventiva é melhorar o desempenho do sistema. Através da manutenção regular, os sistemas tendem a funcionar com mais eficiência e eficácia, melhorando assim a produtividade geral.

5. Prevenção de perda de dados: a manutenção preventiva também ajuda a prevenir a perda de dados, um dos maiores riscos para qualquer organização. Ao garantir que os sistemas de backup estejam funcionando corretamente e que as informações sejam armazenadas de forma segura, é possível minimizar o risco de uma catástrofe de perda de dados.

Portanto, a manutenção preventiva em TI é uma estratégia essencial para qualquer empresa que valoriza a eficiência, a produtividade e a longevidade de seus ativos tecnológicos, sejam eles equipamentos, sistemas ou infraestruturas.

Mesmo que o conceito de manutenção preventiva seja sempre o mesmo – evitar falhas antes que ocorram – o processo como isso acontece pode variar significativamente dependendo da natureza do ativo. Entenda a diferença entre eles.

Manutenção preventiva em equipamentos

A manutenção preventiva em equipamentos é uma estratégia proativa adotada por empresas e organizações para evitar falhas e maximizar a vida útil de seus equipamentos.

Esta abordagem envolve a execução de ações planejadas e regulares com o objetivo de identificar e corrigir potenciais problemas antes que se tornem falhas catastróficas.

As inspeções programadas são realizadas regularmente com base em um cronograma pré-determinado, permitindo a identificação de desgastes, corrosões, folgas e outros problemas que possam comprometer o desempenho do equipamento. A lubrificação adequada é uma prática comum, reduzindo o atrito e o desgaste.

No mesmo cenário, a calibração periódica de instrumentos e controles é essencial para garantir a precisão nas medições, especialmente em equipamentos onde a precisão é vital para o desempenho e a segurança.

A substituição programada de peças sujeitas a desgaste, como correias, rolamentos e filtros, ocorre antes que atinjam o final de sua vida útil, evitando falhas inesperadas e prolongando a operacionalidade do equipamento.

A utilização de ferramentas de análise de confiabilidade, como a análise de dados de desempenho e técnicas preditivas, ajuda a identificar áreas críticas que podem requerer atenção especial na manutenção preventiva.

Além disso, o desenvolvimento de planos de manutenção preventiva considerando a carga de trabalho do equipamento, as condições ambientais e outros fatores relevantes, permite a programação adequada das atividades de manutenção, evitando interrupções desnecessárias na produção.

A implementação eficaz da manutenção preventiva em equipamentos oferece benefícios significativos, incluindo a redução de custos de reparo, o aumento da eficiência operacional, a minimização de períodos de inatividade não programados e, em última instância, uma vida útil prolongada dos equipamentos.

Manutenção preventiva em sistemas

O termo ‘sistemas’ é amplo, mas na maioria dos casos, refere-se a sistemas de TI ou sistemas operacionais.

A manutenção preventiva neste contexto pode envolver a instalação regular de atualizações de software, a realização de backups de dados, a verificação de segurança para prevenir ataques de malware, e a limpeza e otimização do sistema para manter o desempenho.

Por exemplo, num sistema de gerenciamento de banco de dados, isso pode envolver a verificação regular do desempenho do banco de dados, a realização de backups e a aplicação de patches de segurança.

No âmbito da manutenção preventiva em sistemas, é crucial considerar a evolução tecnológica e a rápida mudança no cenário de ameaças cibernéticas. A implementação de medidas de segurança proativas, como firewalls robustos, sistemas de detecção de intrusões e protocolos de criptografia, é essencial para mitigar riscos e garantir a integridade dos dados. Além disso, a realização de auditorias de segurança periódicas pode identificar potenciais vulnerabilidades antes que se tornem alvos de exploração.

A monitorização contínua do desempenho do sistema, utilizando ferramentas de análise e métricas específicas, permite antecipar possíveis problemas e ajustar a capacidade conforme necessário. Estratégias de escalabilidade devem ser consideradas para acomodar o crescimento dos negócios e evitar gargalos que possam comprometer a eficiência operacional.

Nesse contexto, a automação de processos, como atualizações programadas e rotinas de backup, pode aprimorar a consistência e a confiabilidade das práticas de manutenção preventiva.

Além disso, a conscientização e a educação dos usuários são componentes-chave da manutenção preventiva em sistemas. Treinamentos regulares sobre práticas seguras de uso de sistemas, reconhecimento de ameaças e boas práticas de segurança da informação contribuem para fortalecer a primeira linha de defesa contra potenciais brechas de segurança.

A manutenção preventiva em sistemas de TI e operacionais deve ser uma abordagem contínua e adaptativa, incorporando as melhores práticas atuais, monitorização constante, atualizações proativas e o envolvimento da equipe para garantir a segurança, eficiência e estabilidade a longo prazo.

Manutenção preventiva em infraestruturas

A manutenção preventiva de infraestruturas geralmente se refere à manutenção de estruturas físicas como edifícios, estradas e pontes. Isso pode envolver uma variedade de tarefas, dependendo da natureza da infraestrutura, como inspeção estrutural, reparo e preservação de materiais, limpeza e paisagismo.

Por exemplo, a manutenção preventiva de um edifício pode incluir a verificação do estado do telhado, a limpeza dos sistemas de ventilação e a inspeção do sistema elétrico.

Embora a manutenção preventiva seja um conceito universal, a maneira como é aplicada pode variar dependendo do tipo de ativo. Compreender estas diferenças pode ajudar a garantir que você esteja realizando a manutenção preventiva da maneira mais eficaz e eficiente possível.

No contexto de infraestruturas, a inspeção regular é um pilar fundamental da manutenção preventiva. Realizar avaliações visuais e técnicas para identificar possíveis danos estruturais, desgaste de materiais e sinais de deterioração é crucial. Isso inclui a análise de fatores externos que podem afetar a integridade da infraestrutura, como mudanças climáticas, exposição à umidade e corrosão.

Além disso, a aplicação de técnicas de monitoramento contínuo, como sensores e sistemas de diagnóstico automatizado, permite uma avaliação em tempo real do estado da infraestrutura. Essa abordagem proativa pode ajudar a antecipar problemas potenciais, permitindo intervenções oportunas e a mitigação de danos mais significativos.

A manutenção preventiva em infraestruturas também pode abranger a preservação de materiais. A aplicação regular de revestimentos protetores, tratamentos anticorrosivos e outras práticas de conservação contribui para prolongar a vida útil dos componentes estruturais.

Além disso, a gestão eficaz de resíduos e a implementação de práticas sustentáveis são aspectos cada vez mais relevantes na manutenção preventiva, visando minimizar o impacto ambiental.

A manutenção preventiva em infraestruturas demanda uma abordagem holística, incorporando inspeções regulares, monitoramento contínuo e práticas de preservação. Ao entender as características específicas de cada tipo de infraestrutura e empregar técnicas modernas de diagnóstico e conservação, é possível garantir a segurança, durabilidade e eficiência desses ativos ao longo do tempo.

Quando realizar uma manutenção preventiva?

O momento certo para contratar um serviço de manutenção preventiva pode variar dependendo da natureza da empresa, dos equipamentos envolvidos e das condições operacionais.  Um bom norteador para esta tomada de decisão é seguir a recomendação dos fabricantes dos seus equipamentos, ou estabelecer um plano de manutenção preventiva sempre que novos sistemas ou equipamentos forem adquiridos

Se você  notar sinais de desgaste, aumento nas falhas ou se estiver planejando mudanças significativas na operação, esse pode ser o momento certo para contratar ou ajustar um serviço de manutenção preventiva.

O aumento na produção ou na utilização de equipamentos pode justificar a necessidade de medidas de prevenção, assim como a identificação de aumento nas falhas. Mesmo que elas possam ser resolvidas por meio da manutenção corretiva, a manutenção preventiva é necessária para evitar problemas recorrentes.

A necessidade de investir em manutenção preventiva também pode ser observada se houver mudanças nas condições ambientais, nos requisitos de produção ou no seu volume de operação.

Avalie também o ciclo de vida dos equipamentos críticos da sua empresa. Quando eles atingem certos marcos de tempo de uso, é apropriado iniciar ou intensificar este processo.

Em geral, é aconselhável considerar a manutenção preventiva como uma atividade contínua, incorporando-a desde o início da operação e ajustando-a conforme necessário ao longo do tempo.

Esta prática também pode ser considerada estratégica, à medida que melhora a eficiência operacional e reduz custos a longo prazo.

O que fazer na manutenção preventiva: um passo a passo

Realizar manutenções preventivas regularmente é crucial para garantir a longevidade e a eficiência de seus equipamentos, sistemas e infraestruturas. No entanto, saber quando e como realizar esta manutenção pode ser um desafio.

Depois de incorporá-la ao seu negócio, é fundamental montar um check list de manutenção preventiva considerando, principalmente, as seguintes etapas:

Definir um cronograma

A primeira coisa a fazer é definir um cronograma para realizar a manutenção preventiva. Isso pode variar dependendo do tipo de ativo, mas uma boa regra geral é realizar a manutenção preventiva em intervalos regulares (por exemplo, mensal, trimestral, anual).

Identificar as necessidades de manutenção

Cada tipo de ativo terá diferentes necessidades de manutenção. Por exemplo, a manutenção de equipamentos pode envolver a limpeza e a lubrificação, enquanto a manutenção de sistemas pode envolver a instalação de atualizações de software ou a realização de backups de dados.

Realizar inspeções visuais

Muitas vezes, os problemas podem ser identificados com uma rápida inspeção visual. Procure por sinais de desgaste, danos ou outras irregularidades.

Testar a funcionalidade

Teste o ativo para garantir que esteja funcionando corretamente. Isso pode envolver a execução de um software, o uso de um equipamento ou o teste de componentes de uma infraestrutura.

Documentar suas descobertas

Mantenha um registro de suas descobertas e ações tomadas. Isso pode ser útil para rastrear o histórico de manutenção e identificar padrões ou problemas recorrentes.

Revisitar o check-list

Manutenção preventiva é um processo contínuo. Portanto, certifique-se de revisitar o check-list regularmente e ajustá-lo conforme necessário com base em suas descobertas e mudanças no ativo.

Vantagens da manutenção preventiva

A abordagem da manutenção preventiva é comum em vários setores, desde a indústria até a tecnologia da informação. Mas, assim como qualquer investimento, tem suas vantagens e desvantagens.

Tenha em mente sempre que a principal vantagem da manutenção preventiva é a capacidade de identificar e corrigir problemas antes que causem falhas ou avarias. Isso pode aumentar significativamente a vida útil dos seus equipamentos e sistemas, além de gerar economia a longo prazo.

Outras vantagens que devem ser consideradas ao implementar a manutenção preventiva são:

1. Economia de custos: embora a manutenção preventiva exija um investimento inicial, ela resulta em economia de custos a longo prazo,  pois problemas menores podem ser identificados e corrigidos antes que se tornem mais graves e caros.
2. Maior tempo de atividade: ajuda a garantir que o equipamento esteja sempre em boas condições de funcionamento, o que minimiza o tempo de inatividade e aumenta a produtividade.
3. Melhoria na segurança: a manutenção preventiva pode ajudar a identificar e corrigir problemas de segurança antes que eles causem acidentes ou danos.
4. Aumento da vida útil do equipamento: ela pode ajudar a prolongar a vida útil do equipamento, o que significa que ele pode ser usado por mais tempo e com maior eficiência.
5. Melhoria na qualidade do produto: a manutenção preventiva pode ajudar a garantir que o equipamento esteja sempre em boas condições de funcionamento, o que pode melhorar a qualidade do produto final.

Desvantagens da manutenção preventiva

Em resumo, a manutenção preventiva é um investimento que tem o potencial de economizar dinheiro, melhorar a eficiência e prolongar a vida útil dos seus equipamentos e sistemas.

No entanto, é importante considerar também possíveis desvantagens. A principal delas diz respeito ao custo e envolvimento inicial, pois pode exigir a contratação de especialistas em manutenção, a compra de equipamentos de teste e a aquisição de peças de reposição.

Por isso, terceirizar esta função acaba se tornando uma das opções mais viáveis, à medida que sua empresa passa a contratar um serviço e fica livre de outras implicações legais como as exigidas na contratação de mão de obra nova.

A Cast group é uma empresa brasileira com mais 30 anos de atuação que tem experiência consolidada em manutenção preventiva através da Sustentação de TI e pode ser a melhor parceira para levar este projeto adiante.

Veja abaixo alguns pontos que podem ser observados antes de tomar a decisão de implementar ou não esta prática no seu negócio.

1. Custo inicial alto: o custo inicial da manutenção preventiva pode ser alto, especialmente se você tiver muitos equipamentos ou sistemas. Isso pode ser um obstáculo, especialmente para pequenas empresas.
2. Interrupções operacionais: a manutenção preventiva pode exigir que você interrompa suas operações, o que pode ser inconveniente e potencialmente caro.
3. Manutenção desnecessária: nem todos os equipamentos ou sistemas precisam de manutenção preventiva. Em alguns casos, a manutenção preventiva pode levar a manutenções desnecessárias, o que pode desperdiçar tempo e recursos
4. Falsa sensação de segurança: a realização de manutenção preventiva pode levar a uma crença de que o sistema está sempre em boas condições de funcionamento, o que pode levar a negligência em relação a outros aspectos importantes do sistema.

Diferença entre manutenção preventiva, manutenção preditiva e manutenção corretiva

Alt txt: entenda diferença entre manutenção preventiva, manutenção preditiva e manutenção corretiva

No universo da gestão de ativos e operações tecnológicas, a manutenção desempenha um papel vital na preservação da eficiência e longevidade dos equipamentos.

Nesse cenário, três abordagens fundamentais emergem como pilares estratégicos: a manutenção preventiva, a manutenção preditiva e a manutenção corretiva. Vamos entender quais as diferenças entre eles e como cada um contribui para a confiabilidade e o desempenho contínuo dos ativos.

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva em TI tem o objetivo de evitar problemas futuros nos sistemas e equipamentos. Ela é realizada de forma programada e constante, independentemente de haver ou não uma falha aparente.

Seu objetivo é evitar o tempo de inatividade não planejado e melhorar a eficiência geral dos sistemas. Esse tipo de manutenção pode incluir atividades como atualização de software e hardware, limpeza de equipamentos e substituição de componentes que têm um tempo de vida útil conhecido.

A manutenção preventiva atua sob quatro princípios fundamentais. As inspeções regulares e programadas nos equipamentos são o primeiro deles. Estas inspeções podem variar de simples verificações visuais a análises mais profundas, avaliando condições, desgastes e possíveis áreas de falha.

O segundo pilar de atuação da manutenção preventiva é a substituição de peças desgastadas. Com base nas inspeções, peças desgastadas ou com vida útil próxima do fim são substituídas antes de causarem problemas. Isso evita paradas não planejadas e reduz o risco de danos mais extensos.

O terceiro princípio de atuação é a lubrificação e os ajustes. Manter a lubrificação adequada e fazer ajustes regulares são práticas comuns na manutenção preventiva, o que assegura o funcionamento suave dos equipamentos e reduz o desgaste prematuro.

Manutenção preditiva

A manutenção preditiva, assim como a preventiva, é uma abordagem proativa na gestão de ativos, mas diferente em sua natureza. Ela se baseia na monitorização contínua e na análise de dados em tempo real do estado do equipamento. Isso pode incluir monitoramento de desempenho, análise de logs e uso de Inteligência Artificial e aprendizado de máquina para identificar padrões anormais.

É uma abordagem mais específica e focada, concentrando-se em áreas ou componentes que demonstram sinais de desgaste iminente. As intervenções ocorrem apenas quando indicadores específicos, como vibração, temperatura ou desgaste, atingem níveis críticos ou indicam a necessidade de manutenção.

A manutenção preditiva permite que as equipes de TI resolvam problemas potenciais antes que eles causem interrupções, melhorando a confiabilidade e minimizando o tempo de inatividade.

Esta abordagem é indicada quando se trata de equipamentos críticos para a operação e nos quais o desgaste não ocorre de maneira linear, quando se tem o objetivo de reduzir o custo de manutenção e em casos em que a falha de um componente pode levar a danos significativos.

Manutenção corretiva

Ao contrário das manutenções preventiva e preditiva, que agem antes dos problemas acontecerem, a manutenção corretiva é a ação tomada para corrigir problemas depois que eles ocorrem. Portanto, ela tem o objetivo principal de restaurar um equipamento ou sistema ao seu estado operacional normal.

Isso pode incluir a reparação de hardware falho, a correção de bugs em software ou a recuperação de dados após uma falha no sistema.

Embora seja uma abordagem que frequentemente implica paradas não planejadas e interrupções na produção, a manutenção corretiva desempenha um papel importante em diversos cenários.Em alguns casos, ela pode ser a opção mais viável em termos de custo-benefício, especialmente quando o custo de implementar manutenção preventiva ou preditiva é considerado mais alto do que o custo das falhas ocasionais.

Em situações em que os equipamentos não são críticos para a operação contínua ou não representam um risco significativo, a manutenção corretiva pode ser a melhor escolha a ser feita.

Suas principais vantagens são o custo inicial baixo, pois não há despesas programadas para a manutenção preventiva ou preditiva, a flexibilidade, especialmente em ambientes onde os equipamentos não são críticos, e a simplicidade, por não exigir a implementação de sistemas complexos de monitoramento ou o agendamento regular de intervenções.

Em resumo, as manutenções preventiva, preditiva e corretiva são todas parte importante de uma estratégia de manutenção de TI eficaz. Ao entender as diferenças entre elas, as organizações podem fazer escolhas mais informadas sobre como alocar recursos e planejar a manutenção de seus sistemas de TI.

Como implementar a manutenção preventiva?

A implementação de um programa de manutenção preventiva é crucial para garantir o bom funcionamento dos equipamentos e a eficiência da produção. Para implementar um programa de manutenção preventiva, é necessário seguir alguns passos importantes.

Antes de iniciar, é crucial realizar uma avaliação abrangente dos sistemas de TI existentes. Identifique os ativos críticos, determine a vida útil estimada de cada componente e avalie as condições atuais dos equipamentos.

Depois, crie uma documentação detalhada que inclua informações sobre cada sistema, suas especificações, histórico de manutenção corretiva e qualquer recomendação do fabricante. Isso servirá como base para o desenvolvimento de um plano de manutenção preventiva personalizado.

Com base na avaliação e documentação, elabore um plano de manutenção preventiva que inclua as seguintes informações:

• Cronograma de inspeções regulares;
• Procedimentos específicos para cada tipo de sistema;
• Lista de verificação para cada atividade de manutenção;
• Responsabilidades da equipe de TI.

Utilize também ferramentas de monitoramento de desempenho para acompanhar o estado dos sistemas em tempo real. Isso permitirá identificar padrões, antecipar problemas e ajustar o plano de manutenção preventiva conforme necessário.

Garanta que a equipe de TI esteja devidamente treinada nas práticas de manutenção preventiva e nas ferramentas de monitoramento utilizadas. Isso inclui o reconhecimento de sinais de desgaste, execução de testes de desempenho e a aplicação de procedimentos corretos.

Estabelecer também um calendário regular para a execução das atividades de manutenção preventiva é essencial. Isso pode incluir atualizações de software, verificações de segurança, limpeza física de equipamentos, entre outras tarefas específicas.

Registre detalhadamente  todas as atividades de manutenção preventiva realizadas. Analisar regularmente estes registros pode ajudar a identificar tendências, ajustar o plano conforme necessário e tomar decisões informadas sobre atualizações e substituições.

A manutenção preventiva é um processo contínuo. Esteja aberto a feedback da equipe de TI, ajuste o plano conforme a evolução da tecnologia e faça melhorias contínuas com base nas lições aprendidas.

Exemplos de manutenção preventiva

Uma das formas mais comuns de realizar manutenção preventiva se dá através do que chamamos de Sustentação de TI. Ela consiste em um conjunto de atividades que garantem o funcionamento adequado das aplicações, redes, programas e infraestruturas de TI de uma empresa.

A principal função da Sustentação é monitorar e manter todas essas frentes funcionando corretamente, para que não haja contratempos.

Saiba mais: E-book gratuito sobre como alcançar novos patamares de produtividade com Sustentação de TI

Se você busca uma parceira adaptável e com vasta experiência para apoio e suporte das suas demandas de TI, a Cast group é a parceira ideal. Oferecemos serviços que vão muito além do suporte convencional, atuando também no desenvolvimento de sistemas próprios e apoio a desenvolvimentos internos.

Através de um framework híbrido, garantimos uma sustentação adaptável às necessidades de TI específicas do seu negócio. O grande diferencial é que neste modelo, sua hora realmente vale a pena.

Além de contar com um atendimento adaptável e híbrido para as necessidades das diferentes tecnologias de Sustentação, você tem a possibilidade de maximizar os valores investidos, remanejando escopo não utilizado durante um ciclo para ações de melhorias no ciclo seguinte.

Antes de contratar este serviço, é necessário entender que a Sustentação de TI pode atuar em dois cenários principais: AMS (Application Management Services) ou IMS (Infrastructure Management Services).

Sustentação AMS e manutenção preventiva

A Sustentação AMS desempenha um papel crucial na manutenção de aplicações empresariais.

Integrar a manutenção preventiva nesse contexto significa antecipar potenciais problemas de software, corrigindo vulnerabilidades antes que afetem a eficiência operacional. Isso não apenas reduz custos associados a correções emergenciais, mas também assegura a estabilidade e a segurança das aplicações ao longo do tempo.

Na Sustentação de Aplicações (AMS), a equipe dedicada é responsável por garantir a estabilidade e o desempenho contínuo das aplicações empresariais.

Isso inclui atividades de manutenção preventiva como atualizações regulares de software e correção de bugs, e a implementação de medidas para evitar possíveis problemas antes que eles impactem significativamente as operações.

No que diz respeito ao universo AMS para SAP, podem ser feitos trabalhos com todo o cenário de prestação de serviços de projetos, como implantação de ERP, rollouts, migrações, novos módulos, melhorias e customizações diversas.

Já no universo AMS Digital, contamos com atendimentos relacionados às plataformas fora do ERP SAP. Nesses casos, o portfólio de serviços pode ir desde a concepção de projetos, detalhamento e criação das interfaces, ao desenvolvimento e testes, implantação e sustentação.

Sustentação IMS e manutenção preventiva

Na Sustentação de Infraestrutura (IMS), a equipe se concentra em garantir que os componentes físicos da infraestrutura de TI, como servidores e redes, estejam operando de maneira eficiente.

Isso envolve práticas de manutenção preventiva, como monitoramento constante, otimização de recursos e a substituição proativa de componentes desgastados, com o objetivo de evitar falhas inesperadas.

Na gestão de infraestrutura, a Sustentação IMS  destaca a importância de manter os elementos físicos da TI em condições ideais.  A manutenção preventiva neste contexto abrange desde a monitorização constante de servidores até a implementação de práticas que prolongam a vida útil de hardware.

Esta estratégia contribui para a estabilidade, segurança e eficiência contínua dos sistemas de TI, representando, assim, uma forma de manutenção preventiva no contexto da tecnologia empresarial.

Leia mais: Como evitar a estagnação da infraestrutura do negócio

Ao adotar uma abordagem proativa, as empresas podem evitar tempo de inatividade não programado e otimizar seus investimentos em infraestrutura. Portanto, ao adotar práticas de sustentação de TI, as organizações estão, de certa forma, realizando uma abordagem proativa para a manutenção, antecipando e prevenindo problemas antes que se tornem críticos.

Da mesma forma que a Sustentação AMS, a Sustentação IMS também atua tanto para SAP quanto para Digital. No universo SAP, ela está relacionada a questões de infraestrutura com monitoramento pró-ativo 24×7, gerenciamento e administração de SOs e ambientes SAP.

No universo Digital, a Sustentação IMS pode abranger todos os serviços relacionados às questões de Infraestrutura tradicional, como redes, bancos de dados, telefonia, gerenciamento de firewalls, políticas, procedimentos e scripts de gestão de ambientes, entre outros.

Automação AMS e a manutenção preventiva

IMAGEM: maquinário em fábrica 

Alt txt: Como a automação AMS se relaciona com a manutenção preventiva? 

A automação desempenha um papel cada vez mais relevante na Tecnologia da Informação, especialmente na Sustentação AMS. Incorporar automação à manutenção preventiva significa delegar tarefas rotineiras a algoritmos inteligentes, liberando equipes para focar em questões mais complexas.

A ‘Automação em Manutenção de Ativos’ (AMS) refere-se à aplicação de tecnologias automatizadas e sistemas digitais para otimizar e melhorar os processos de manutenção de ativos em uma organização.

Ela é uma abordagem estratégica que alinha a manutenção de ativos com a era digital, permitindo que as organizações maximizem a disponibilidade operacional, prolonguem a vida útil dos ativos e melhorem a eficiência dos processos de manutenção.

A Automação AMS utiliza avanços tecnológicos para monitorar, diagnosticar, e, em alguns casos, até mesmo corrigir automaticamente problemas em ativos físicos, como máquinas industriais, equipamentos de produção, instalações e outros componentes essenciais para as operações de uma empresa.

Ela colabora significativamente com a manutenção preventiva, proporcionando uma abordagem mais eficiente, precisa e proativa na gestão do ciclo de vida dos ativos. Ao permitir uma abordagem mais proativa, personalizada e baseada em dados, a Automação fortalece a manutenção preventiva, e esta colaboração resulta em operações mais eficientes, redução de custos e maior confiabilidade ao longo do tempo.

Veja abaixo os principais componentes e características da Automação em AMS:

• Sensores e dispositivos de monitoramento: a automação em AMS frequentemente começa com a instalação de sensores e dispositivos de monitoramento nos ativos físicos. Esses sensores coletam dados em tempo real sobre o desempenho, condições operacionais, temperatura, vibração, entre outros parâmetros relevantes;
• Internet das Coisas (IoT): a integração de dispositivos IoT desempenha um papel crucial na automação em AMS. Os ativos equipados com sensores conectados à Internet permitem a coleta, transmissão e análise de dados em tempo real, proporcionando uma visão abrangente do estado dos ativos;
• Análise de dados e Machine Learning: a automação em AMS utiliza técnicas avançadas de análise de dados e machine learning para interpretar os dados coletados. Isso permite a identificação de padrões, a previsão de falhas e a geração de insights valiosos para o planejamento da manutenção;
• Automatização de processos de reparo: em alguns casos, a automação em AMS também pode envolver a automatização de processos de reparo. Por exemplo, sistemas de automação podem ser programados para corrigir automaticamente certos problemas ou notificar a equipe de manutenção para intervenção imediata;
• Integração com sistemas de gestão: a automação em AMS é frequentemente integrada a sistemas de gestão de ativos e outras plataformas empresariais para garantir uma abordagem holística na gestão do ciclo de vida dos ativos;
• Redução de custos e aumento da eficiência: ao prever falhas, reduzir paradas não planejadas e otimizar os processos de manutenção, a automação em AMS contribui para a redução de custos operacionais e o aumento da eficiência global.

Em conclusão, a manutenção preventiva na Tecnologia da Informação é a chave para garantir operações suaves e eficientes. Ao abordar questões antes que se tornem problemas reais, as empresas podem otimizar custos, melhorar a confiabilidade de seus sistemas e manter uma vantagem competitiva em um mundo digital em constante mudança. Investir na manutenção preventiva não é apenas uma prática sábia; é essencial para prosperar na era da tecnologia.